As páginas do livro, do século V ou VI, são de couro tratado e estão escritas em um dialeto do aramaico, língua falada por Jesus. Suas páginas hoje estão negras devido a ação do tempo, mas as letras douradas ainda possibilitam sua leitura.
Este livro seria de autoria de Barnabé, um dos setenta discípulos citados no Evangelho de Lucas e que acompanhava o apóstolo Paulo em suas andanças, mas neste escrito ele seria um dos doze apóstolos.
Suas páginas contam que Jesus não era o “Filho de Deus”, e sim, um profeta e que ele não morreu crucificado, mas sim, subiu vivo aos céus, enquanto Judas sim morrera crucificado. Ainda na Bíblia encontrada, Jesus prevê a vinda de Maomé, este que fundou o Islamismo 700 anos depois de Cristo. Prevê também a chegada do último messias islâmico, que acontecerá futuramente.
Imagens divulgadas da capa do livro mostram as letras escritas em aramaico e uma
cruzdesenhada em seu interior. Uma das linhas inferiores pode ser traduzida como:
“Em nome de nosso Senhor, este livro está escrito nas mãos dos monges do mosteiro de alta em Nínive, no ano 1.500 do nosso Senhor.”O Vaticano entrou com um pedido de análise dos documentos encontrados, com a finalidade de comprovar se há veracidade no conteúdo do livro, que seria o Evangelho de Barnabé (não confundir com Epístola de Barnabé ou Atos de Barnabé).
Teoricamente, o cristianismo e o islamismo poderiam ser abalados por estas informações contraditórias em relação ao que é ensinado hoje sobre a Bíblia. Mas, claro, a Igreja Católica jamais cogitará a autenticidade deste Evangelho, afinal o "símbolo da cruz”, o maior símbolo do cristianismo, deixaria de fazer sentido, depreciando todos os crucifixos, imagens de Jesus crucificado, o ato de “fazer o sinal da cruz”, etc.